sábado, 14 de abril de 2012

Ao me embrenhar pela mata





Ao me embrenhar pela mata sinto a liberdade dessa escolha e colho as sensações que me alcançam.
Pisando em folhas secas reconheço a presença da Mãe Terra em cada poro dos meus pés.
Corro na velocidade da luz, tridimensional, por entre árvores frondosas de tons de verdes variados.
Os raios do sol refletindo o seu dourado em algumas delas fazendo exalar seus aromas ilimitados.
Corro margeando o rio, sou Iracema... Interagindo intimamente com as raízes, com o vento com as correntezas.
Sinto a água e o seu toque me convidando a bailar
Toda molhada, arrepiada, me sinto flutuar.
Isto é infinito, é ilimitado, além dos conceitos e das didáticas. Chama-se entrega.
De corpo e de alma, inteira.
Agora não há mais quem possa me negar as possibilidades e nem mesmo usurpar
Meus sonhos, pois minha convicção brota do meu viver, do meu experienciar.
O permitir-se é a chave que abre os portais para o SENTIR e assim, transcender.

Eu falei, assim é!!

Brisa Alegre
Lua Cheia de abril de 2012



Nenhum comentário:

Postar um comentário