quarta-feira, 14 de agosto de 2013






Na curva da estrada vai descendo de mansinho o riacho que desabrochou do céu.
Sua canção inunda o tempo, canção doada a terra unindo-se a ela em reverência irmã.
Água, terra, céu, ar...
E o sol que desponta no horizonte vem testemunhar tamanha grandeza da fecundação desse amor...
Assim é o canto dos que se integram à natureza...
Assim bate o coração daqueles que se permitem sentir.
Bate o pé na terra, fincando suas marcas, canta e deixa que o vento se encarregue de levar às alturas os sons que saem viscerais do seu íntimo...
Lágrima que rola, sorriso aberto, dança que rodopia, dança que cura, danço e alegria.
Entrega desnuda-se  e renove-se.
Permito-me renascer a cada dia, a cada voo e a cada passo
Ago-2013

domingo, 4 de agosto de 2013

Erros e acertos





Erros e acertos fazem parte dos que caminham, dos que se arriscam, dos que se enxergam em meio a luz e escuridão. 
O perdão, glória acentuada dentro de cada coração que se reconhece passivo também de erros e se deleita ao perdoar aquele que necessita de compreensão e amor para seguir confiante. Sabendo que para mudar de lugar com quem está sendo perdoado, basta que o vento sopre.
Confiando que o seu erro foi apenas mais uma pedra no caminho, na caminhada não pode se deter, aí é que se faz necessário dá mais um passo e outro e outro, ainda que seja em velocidade cuidadosa.
Amar-se é aceitar-se humano, é cicatrizar as próprias feridas, é carregar-se no colo, é perdoar-se. Brisa Alegre. 04.08.2013