quarta-feira, 14 de agosto de 2013






Na curva da estrada vai descendo de mansinho o riacho que desabrochou do céu.
Sua canção inunda o tempo, canção doada a terra unindo-se a ela em reverência irmã.
Água, terra, céu, ar...
E o sol que desponta no horizonte vem testemunhar tamanha grandeza da fecundação desse amor...
Assim é o canto dos que se integram à natureza...
Assim bate o coração daqueles que se permitem sentir.
Bate o pé na terra, fincando suas marcas, canta e deixa que o vento se encarregue de levar às alturas os sons que saem viscerais do seu íntimo...
Lágrima que rola, sorriso aberto, dança que rodopia, dança que cura, danço e alegria.
Entrega desnuda-se  e renove-se.
Permito-me renascer a cada dia, a cada voo e a cada passo
Ago-2013

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