sábado, 2 de julho de 2011

Amor e paixão - Lindamente intrínsecos


Meus pensamentos são frutos de reflexão e que, na maioria das vezes, nasceram de algo que escutei ou li e que chamaram minha atenção enquanto trilho o caminho como buscadora da paz, da luz e do autoconhecimento.
Das coisas que já escutei uma delas ficou marcada e sempre retomo para alimentar-me. Trata-se da definição da paixão e do amor e a união destes sentimentos que se complementam lindamente.
O amor é o sentimento que me toma, e neste estágio de inundação interior, faz com que eu observe e sinta o mundo e todos os seres com um olhar que mistura a aceitação, o respeito, a compaixão, a solidariedade e tantas outras emoções intrínsecas neste sentimento maior. E assim, as cores vibram diferentes em meu coração que se une ao toque do coração da terra me convidando para a pacificidade interior que a tudo transforma.
Muitas vezes busco na meditação este momento de reequilíbrio para manter meu espírito realimentado e realinhado com luzes cor de rosa que circulam meu plexo cardíaco em espiral.
Já a paixão é o sentimento do fogo, do desejo. É o sentimento que aquece, acende, que faz a pele arrepiar. Os olhos brilham com força e o corpo expande-se em calor. A paixão é o tesão pela vida, pelas coisas que amamos fazer, criar. É este sentimento que nos mantém no ápice da vontade própria e do prazer, e nos motiva à busca interior e a conquistas gigantes.
O amor sozinho é um mar sereno e sobrevive fraternalmente sem a paixão.
Já a paixão sozinha morre rapidamente porque ela aquece tanto que incendeia e com rapidez desaparece fugaz.
A paixão no amor, juntos, propaga-se equilibrados e se mantém numa dança de completude e solidez.
A paixão é como sal que não podemos consumir sozinho em grande quantidade, pois nos leva à morte, mas como tempero trás ao paladar a força do sabor já existente nos alimentos.
Com amor e paixão,
Brisa Alegre- Julho/11

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